22 A 30/ABR/2021
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UMA PRODUÇÃO
CUP FILMES
Enquanto me sento para escrever este texto, lá fora a pandemia do coronavírus mostra seus dentes mais afiados e o país bate recortes diários e semanais de mortos e contaminados, fruto de uma situação sanitária e epidemiológica sem precedentes em todo o planeta, mas também do desgoverno bastante particular que o Brasil vivencia justo neste momento em que uma liderança responsável, consequente e humana seria a condição mínima para, se não totalmente evitar uma realidade muito dura, ao menos nos dar a certeza de que vidas não estariam sendo diariamente ceifadas sem necessidade. Paralela, mas complementarmente a isso, as estruturas do cinema brasileiro em particular estão sendo testadas no seu limite, em parte novamente devido à situação sanitária que têm deixado salas de cinema fechadas ou quase desertas, impedido ou dificultado muito a produção de novas obras, mas também radicalizada pela (in)ação de um governo que não esconde seu regozijo com o desmonte dos alicerces básicos de sustentação institucional que permitiram que este cinema encontrasse ao longo da última década uma série de resultados inéditos ao longo de sua história.
Pois é deste “lugar histórico” que me cabe a tarefa de redigir algumas palavras que apresentem esta mostra com a qual sonhamos diuturnamente ao longo dos últimos dez anos, uma vez que ela representa o terceiro capítulo de um movimento iniciado em 2001 e que se renovou em 2011. Mas, mais do que simplesmente apresentar este trabalho específico, é daqui que sento para tentar me recolocar em outros lugares (de sentimentos, de projetos, de realizações) que são os que marcaram tanto desta última década, e com os quais não condiz simplesmente se deixar levar pelas veredas do desencanto, da desesperança, quando não do desespero, entre tantos destes “des-” que vêm ocupando tanto do nosso cotidiano e das nossas energias vitais nesse específico e atual momento histórico. [...]
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